"Aquilo que não nos destrói, fortalece-nos"
Friedrich Nietzsche

7.5.10

Futilidades?

Talvez sim ou talvez não.








A calçada portuguesa é muito bonita, sem dúvida alguma, bem haja a quem a inventou.


É uma referência portuguesa, muito apreciada, principalmente por turistas estrangeiros.

Mas esqueceram-se destas beldades,

andar no plano é difícil,
subir é difícil,
mas descer é um suplicio,
é mau demais.
Um dia li algures que saltos altos[principalmente stilettos] eram o calvário da elegância, andar com eles na calçada portuguesa são o descalabro da elegância, ou o calvário da deselegância. [imagens retiradas da net]



História:

A calçada portuguesa, conforme a conhecemos, foi empregada pela primeira vez em Lisboa no ano de 1842. O trabalho foi realizado por presidiários (chamados "grilhetas" na época), a mando do Governador de armas do Castelo de São Jorge, o Tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado. O desenho utilizado nesse pavimento foi de um traçado simples (tipo zig-zag) mas, para a época, a obra foi de certa forma insólita, tendo motivado cronistas portugueses a escrever sobre o assunto. Em O Arco de Sant'Ana, romance de Almeida Garrett, também a calçada seria referida, tal como em Cristalizações, poema de Cesário Verde.

Após este primeiro acontecimento, foram concedidas verbas a Eusébio Furtado para que os seus homens pavimentassem toda a área da Praça do Rossio, uma das zonas mais conhecidas e mais centrais de Lisboa, numa extensão de 8.712 m².

A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país e colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedonais. Daqui, bastou somente mais um passo, para que esta arte ultrapassasse fronteiras, sendo solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro.

Em 1986, foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta Conde dos Arcos. Da autoria de Sérgio Stichini, em Dezembro de 2006, foi inaugurado também um monumento ao calceteiro, sito na Rua da Vitória (baixa Pombalina), entre as Rua da Prata e Rua dos Douradores. By Wikipédia

10 comentários:

Su m disse...

Oh oh... e eu que o diga.
Quando estou em Seattle sinto-me no paraíso dos saltos altos...

Poetic Girl disse...

É por isso que eu adoro sabrinas, se bem que se forem muito finas corremos o risco de sentir as saliências da calçada! OH god! bjs

continuando assim... disse...

lololol o sapato é lindíssimo !! ,as perigoso, muito perigoso

:=)

bj
teresa

siceramente disse...

ahah por acaso gosto bastante da calçada portuguesa! Mas para senhoras de saltos altos e pessoas de idade é um terror!

carlinha disse...

eu adoro a calçada portuguesa, e como raramente uso saltos altos, não me queixo muito. Mas compreendo perfeitamente.

Olhos Dourados disse...

Não é fácil.

Josefina disse...

E às vezes não é só a calçada, é também as irregularidades do passeio, que em certos sítios de Lisboa corremos sérios riscos de torcer um pé! Parece que se faz TT!

Beijocas*

Pinkk Candy disse...

pois, para torcer um pé é do melhor que há, que mau.

é gira, sim é. mas de resto, dispensava bem, muito bem!!!

=)

Olga Mendes disse...

Um dia saberei andar de saltos altos, mas acho que nunca ninguém saberá andar de saltos altos em calçada. Pelo menos aqui estou em pé de igualdade com outras mulheres...

Sairaf disse...

Como compreendo o que dizes, os meus sapatitos sofrem!!!
Abraço grande
Com carinho
Sairaf