"Aquilo que não nos destrói, fortalece-nos"
Friedrich Nietzsche

5.2.10

Vaidade

Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
aos pés de quem a Terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho... E não sou nada!...
Florbela Espanca

14 comentários:

mjf disse...

Olá!
Só mesmo ela!!!

Beijocas

Bom fim de semana

Patricia Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Olga Mendes disse...

Que lindo! Beijinhos.

Unknown disse...

Um poema tão lindo quem me derá escrever assim.

Patricia Silva disse...

O poema é lindo, mas será que tu estás a sentir o que nele está descrito?
Bjocas
Patty

Malinha disse...

Tenho uns quantos dela no pc, para ir (re)lendo de vez em quando ;)
bjs

anf disse...

não é o que estou a sentir,
para mim a vaidade é isso mesmo
tudo espremido não dá nada

S* disse...

Somos sim... somos tudo. Lindo.

Carla disse...

Adoro os poemas dela!!!

Patricia Silva disse...

Eu concordo contigo, e eu não estava a falar sobre a vaidade, nós podemos interpretar o poema de outra forma, eu pelo menos interpretei. Eu li o poema e não liguei ao titulo. Eu pensei, na vida que nós queremos ter, no que queremos ser, sonhamos e depois quando acordamos, vemos que era apenas um sonho. Peço desculpa pela minha má interpretação.
Bjocas
Patty

Girl in the Clouds disse...

O poema é bonito!! kiss

Meg disse...

:)

Pinkk Candy disse...

também adoro Florbela Espanca, mas é quando estou triste, é que me dá para ler e reler os poemas dela...


xoxo

Olga Mendes disse...

Então por onde andas? Já tenho saudades. Beijinhos.